A praga das parcerias e permutas em Comunicação

É corriqueira a prática de pedir a profissionais criativos que gastem horas criando um trabalho original personalizado de graça, antes de serem contratados.

Quando Steve Jobs estava procurando um designer para criar o logo de sua empresa pós-Apple, a NeXT, ele pediu ao designer Paul Rand que criasse algumas amostras antes de contratá-lo formalmente. Mas, ao invés de receber peças de graça, Jobs aprendeu uma lição sobre ética de trabalho do lendário designer.

Jobs recordou a resposta de Rand durante uma entrevista em 1993:

“Não. Eu resolverei o seu problema. E você me pagará. E você não precisa usar a solução. Se quiser opções, vá conversar com outras pessoas. Mas eu resolverei seu problema da melhor maneira que sei fazer. E você pode usar ou não. Cabe a você decidir. Você é o cliente. Mas você me paga.”

Mídia sem medida

Virou modinha e maucaratismo esse negócio de parceria e permuta!

Quando Steve Jobs estava procurando um designer para criar o logo de sua empresa pós-Apple, a NeXT, ele pediu ao designer Paul Rand que criasse algumas amostras antes de contratá-lo formalmente. Mas, ao invés de receber peças de graça, Jobs aprendeu uma lição sobre ética de trabalho do lendário designer.

Jobs recordou a resposta de Rand durante uma entrevista em 1993:

Não. Eu resolverei o seu problema. E você me pagará. E você não precisa usar a solução. Se quiser opções, vá conversar com outras pessoas. Mas eu resolverei seu problema da melhor maneira que sei fazer. E você pode usar ou não. Cabe a você decidir. Você é o cliente. Mas você me paga.

O que Jobs pediu não é incomum. De fato, é corriqueira a prática de pedir a profissionais criativos que gastem horas criando um trabalho original personalizado…

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Publicado por Sílvio César Tudela

Mestre em Cultura e Sociedade pelo Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (2007), desenvolve pesquisa sobre a relação entre a narrativa esportiva e a construção da identidade cultural brasileira. Integra atualmente o Grupo de Pesquisa O Som do Lugar e o Mundo e é vinculado à Faculdade 2 de Julho, em Salvador (BA). Concluiu o Bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (1992). Tem experiência em Comunicação Organizacional e Assessoria de Comunicação, principalmente no Jornalismo Especializado nas áreas de Educação, Saúde e Eventos. Atuou em diversos periódicos, como Folha de S. Paulo, Placar e outros, e também na televisão, sobretudo na TV Cultura de São Paulo. Seus interesses de pesquisa se remetem ao universo do Jornalismo Esportivo e da Comunicação Empresarial.

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